quinta-feira, 28 de junho de 2012

Sete Boeings da Varig vão a leilão hoje por R$ 30 mil cada um


 

Do UOL, em São Paulo
Sete Boeings da antiga Varig S.A. serão leiloados a partir das 11h desta quinta-feira (28), no Rio de Janeiro. São quatro Boeings 737-200 e três 727-100. O preço mínimo de cada um está avaliado em R$ 30 mil.

Cinco deles estão estacionados no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e outros dois estão no Salgado Filho, em Porto Alegre (RS).

No Galeão, estão no pátio da TAP M&E Brasil, causando transtornos às atividades da empresa. Um dos modelos737-200 será leiloado inteiro para preservar a memória da empresa. Os outros vão ser vendidos como sucata.

Todos os aviões já têm laudo de perecimento da Agência Nacional de Avião Civil (ANAC), o que impede até mesmo o reaproveitamento das peças........**

Comentário:ByAAc
Aos poucos a memória e os bens remanescentes da maior e melhor empresa de aviação do hemisfério sul vão sendo descartados como lixo.
Um destes Boeings 727 também deveria se preservado, pois nos anos setenta e oitenta   fazia as rotas nobres de passageiros, posteriormente como cargueiro também fazia transporte para o correio e casa da moeda, isto significa que TODOS os cidadãos do pais tem ou tiveram algo que foi transportado pelos Boeings 727 da Varig.


terça-feira, 26 de junho de 2012


Em crise, Gol reduz até água do banheiro e tamanho do bilhete para economizar

Após prejuízo de R$ 751 milhões em 2011, empresa adere a "economia da azeitona"

Pedro Carvalho - iG São Paulo | 26/06/2012 05:55:30 - Atualizada às 26/06/2012 09:45:11


Uma azeitona a menos na salada, 40 mil dólares a menos na folha de despesas. A história da economia feita pela American Airlines no final dos anos 1980 é tão famosa que ganhou ares de lenda urbana corporativa. Pois a Gol, após amargar prejuízo de R$ 751 milhões em 2011, anda em busca de suas "azeitonas". Além das medidas mais visíveis – como demissões, cortes de lanches gratuitos e eliminação de voos deficitários – para economizar, a empresa faz ajustes até no tamanho do papel usado para imprimir passagens e na quantidade de água no banheiro dos aviões.
"Não tem mais conta de um milhão para cortar, estamos procurando conta de trinta mil", diz diretor
"Quando calculado em escala, levando em conta que a companhia faz 300 mil voos anuais, o impacto dos pequenos ajustes é absurdo", afirma Pedro Scorza, diretor de controle de operações da Gol. "A 'força bruta' já está cuidada, não tem mais conta de um milhão para cortar. Estamos procurando conta de trinta mil", diz – embora o mercado preveja mais demissões neste ano. "Sempre acabamos achando um 'cem milzinho' para economizar em algum lugar", afirma.
Só para reduzir o consumo de combustível, a empresa definiu 19 iniciativas. Quatro delas já são aplicadas, as outras estão em teste. São coisas como manter a superfície do avião "obsessivamente limpa" – palavras de Scorza – para diminuir o atrito com o ar, calcular com mais precisão o peso de querosene que precisa ser levado em cada trecho, substituir o sistema que alimenta a parte elétrica dos aviões em solo por outro, mais econômico.
No fim, tudo isso mudou uma azeitona – na verdade, um segundo – na queima de combustível. Até o ano passado, um barril de 200 litros de querosene da Gol durava, em média, três minutos e quarenta e cinco segundos. Agora, dura um segundo a mais. A diferença só parece pequena. Os 120 aviões da companhia voam 12 horas em cada jornada. Numa conta rápida, a empresa economizou mais de 20 mil litros de querosene por dia. O cálculo exato, mostrando quantos reais a menos isso representa, deve aparecer no balanço do segundo trimestre, que a empresa divulgará em breve. 
Nem a água do banheiro escapou. Até essa "intimidade" das aeronaves agora faz parte das iniciativas para reduzir o peso dos voos – e, consequentemente, o consumo de combustível. Os aviões da Gol têm dois reservatórios de água para atender os lavatórios, cada um com capacidade de 80 litros. Antes, eles voavam sempre cheios. "Mas, em alguns trechos curtos, como a ponte aérea Rio-São Paulo, isso significava peso extra desnecessário", diz Scorza.
O diretor afirma que cada 100 quilos de peso eliminado significam 3,8 quilos a menos de combustível queimados por hora de voo. E combustível, diga-se, é a principal despesa das companhias aéreas – cerca de 40% dos gastos. "A variável mais relevante é o combustível. Qualquer economia que impacte essa área pode ter resultado significativo", diz Cláudia Oshiro, economista que acompanha o setor aéreo na consultoria Tendências. Mas os ajustes também miram outros departamentos.
O passageiro mais atento vai reparar, por exemplo, que o tíquete de passagem ficou menor. "Antes, ele era impresso num papel enorme. Mudamos a diagramação, encurtamos o código de barras e agora a passagem está menor. Para economizar bobinas de papel, mesmo", explica Felipe Sommer, diretor de operações aeroportuárias da companhia. "É mais uma 'azeitona', que só faz sentido quando vista na perspectiva da escala", completa Scorza. 
Check-in da Gol, no aeroporto de Congonhas: bilhete menor para economizar bobinas de papel
A tripulação que trabalha em voos do final do dia também passou a ser escolhida de olho no balanço financeiro. Quando um avião "dorme" no Rio de Janeiro ou em Porto Alegre, a Gol dá preferência para escalar tripulantes que morem nessas cidades. Assim, eles ficam em casa, não em hotéis. "A economia com hotelaria e alimentação será na casa dos R$ 10,5 milhões neste ano", diz Scorza. Para comparação, apenas com juros sobre empréstimos e financiamentos, a Gol gastou quase 40 vezes esse valor no ano passado.
A rotina dos tripulantes acaba afetada de diferentes formas pelas mudanças. Segundo um passageiro recente conta ao iG, um comissário que viajava "de carona" na poltrona ao lado, no trecho São Paulo-Brasília, teve de pagar – assim como os passageiros comuns – pelo lanchinho que pediu.
"Em 2011, as principais companhias aéreas fizeram uma guerra tarifária agressiva, enquanto o preço do combustível subiu bastante. Isso fez muitas terem problemas de balanço", diz Ohara, para explicar alguns fatores que agora levam a Gol a economizar cada centavo. "Mas as tarifas também atraíram um novo público, que antes viajava mais de ônibus. Para esse público, acredito que os pequenos ajustes não signifiquem um prejuízo na imagem da companhia", avalia a economista.
Segundo um diretor da empresa, o balanço do segundo trimestre ainda deve registrar prejuízo. Mas a expectativa é que o seguinte, do terceiro trimestre, possa vir no azul. Isso porque, além de diversas economias terem sido feitas, as férias de julho tornam essa época boa para o setor. Se isso acontecer, será o primeiro trimestre superavitário desde o início de 2011 para a companhia. A comemoração, nesses tempos de prudência, bem poderia ser brindada em copinhos de plástico

Comentário:
O Titulo desta reportagem poderia ser: “ GOL, FAZENDO GOL CONTRA” .
Melhorias e racionalização de custos é saudável para qualquer empresa, porem tratar o cliente como se fosse culpado dos erros de estratégia será extremamente benéfico para concorrência.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Cliente da TAM leva R$ 52 mil


  • 12 de junho de 2012 |
Categoria: Assunto do dia
JOSÉ GABRIEL NAVARRO-JT
Bagagem extraviada rende indenização de R$ 52 mil. Essa é a decisão da 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo em favor da operadora de telemarketing Gislene de Fátima Machado Pires de Almeida, em processo contra a TAM Linhas Aéreas. A empresa foi condenada pela a pagar R$ 40 mil de indenização por danos materiais e mais R$ 12 mil por danos morais.
Toda a bagagem da passageira, que havia trabalhado durante dois anos na Europa, desapareceu quando ela chegou ao Brasil, em um voo da TAM. Em primeira instância, um juiz de São José dos Campos (SP) determinou que a indenização fosse de R$ 20 mil, considerando que Gislene não poderia ter gasto R$ 40 mil em compras fora do país, por causa da profissão dela. A cliente recorreu ao Tribunal de Justiça de São Paulo (T-SP) apresentando notas fiscais do que havia adquirido.
“Isso fez diferença. O cliente tem de guardar notas fiscais e faturas do que foi comprado e solicitar à companhia aérea que seja feito um inventário do conteúdo das malas antes de despachá-las. Também deve, ao notar o extravio, comunicar imediatamente à empresa, com a fita que indica a origem e o peso da bagagem”, diz o advogado de Gislene, Luiz Eduardo Pires Martins..
Comentário:
Belo exemplo, é hora das empresas pensarem num controle eficiente no transito de bagagens nos aeroportos, não basta repassar estes serviços para empresas terceirizadas, tem que ter fiscais das transportadoras em todo trajeto da bagagem (esteira\avião\esteira).

domingo, 10 de junho de 2012

Brasileiros dão ( MUITO ) lucro a aéreas do exterior



Início do conteúdo


    Venda de passagens por companhias estrangeiras quase dobrou em dois anos
  • 07 de junho de 2012 | 22h  
  • Fernando Nakagawa, do Estado de S. Paulo

BRASÍLIA - Há certo ar de fim de festa entre os turistas brasileiros. Com o dólar a R$ 2, viagens para outros países ficaram mais caras e muita gente tem pensado duas vezes antes de tirar o passaporte da gaveta. Mas, se hoje o clima é de quase ressaca, há um grupo que aproveitou bastante a recente festa do turismo internacional: as companhias aéreas estrangeiras. A venda de passagens por essas empresas quase dobrou em dois anos. Se fizessem parte da balança comercial, as passagens já seriam o oitavo item mais importado pelo Brasil.
O crescimento econômico e o aumento da renda foram verdadeiros ímãs do mercado aéreo do País. Com o reforço de rotas antigas e a abertura de novas linhas sem reação à altura da concorrência brasileira, os aviões estrangeiros lotaram aeroportos brasileiros. Hoje, a cada cinco viajantes que vão para a Europa, por exemplo, só um viaja em empresa brasileira. Uma década atrás, a divisão era mais equilibrada, quase meio a meio.
Basta olhar o movimento nos terminais para ver que muita coisa mudou. Há uma década, a briga era mais acirrada: estrangeiros e brasileiros disputavam passageiros quase em pé de igualdade. Em 2000, por exemplo, aéreas nacionais carregaram 43% dos passageiros que voaram entre o Brasil e a Europa. Em 2011, a participação já era menos da metade: 21,6%, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para os EUA, a fatia das brasileiras diminuiu de 40% para 31,5% no mesmo período.
Contas externas. Muito além da concorrência, o movimento começa a gerar efeito até nas contas externas. Dados do Banco Central mostram que, em 2011, a conta para pagar bilhetes aéreos em estrangeiras alcançou US$ 3,8 bilhões, novo recorde. O valor cresceu 30% na comparação com 2010 e subiu 90% em dois anos. Desse montante, US$ 2,04 bilhões foram pagos às empresas dos Estados Unidos, o que torna o Brasil o quinto maior comprador de passagens daquele país, atrás apenas do Japão, Canadá, Reino Unido e México. Dez anos atrás, o Brasil estava em sétimo. Ultrapassou a Alemanha e a França nos últimos anos.
De janeiro a abril deste ano, os gastos continuam elevados e US$ 1,2 bilhão já foi gasto em quatro meses. Esses valores, vale lembrar, não fazem parte da chamada conta de "viagens internacionais". São contabilizados separadamente.
Opções. "Os números são impressionantes e mostram a mudança na regulamentação do mercado e a saudável opção das empresas brasileiras de operar apenas nas rotas que têm sentido comercial, que dão lucro", diz Gustavo Murad, gerente da Amadeus, empresa que administra sistemas de reserva e venda de passagens para grandes aéreas do mundo.
Um executivo do setor que pede para não ser identificado diz que a queda das brasileiras é resultado de uma opção do governo. Segundo ele, houve forte desregulamentação nos últimos anos, com o término da imposição de preços e o gradual fim dos controles de mercado - itens que ajudavam as nacionais.
"Desde o início dos anos 2000, especialmente nos últimos anos, o governo optou por liberar os voos, com preços livres e liberdade na criação de linhas entre o Brasil e os Estados Unidos e Europa. Essa política de ‘abertura dos céus’ foi nefasta para a aviação brasileira", diz o executivo.
Comentário:
Existem também outras razoes para o crescimento das empresas estrangeiras;
-Falta total de qualidade dos serviços prestados pelas companhias nacionais.
-Desconfiança dos usuários em relação a uma empresa que adota a filosofia “lucro acima de tudo”
-Ineficiência de órgãos responsáveis por fiscalização e regulamentação
-And so on......  

Junho 2012 40000 acessos


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Azul e Trip criam empresa de R$ 4,2 bi



Empresas anunciaram ontem a união de suas operações, criando uma holding que terá participação de 67% da Azul e de 33% da Trip

29 de maio de 2012

MARINA GAZZONI - O Estado de S.Paulo
As empresas aéreas Azul e a Trip oficializaram ontem a fusão de suas operações. A união forma um grupo dono de 14% do mercado doméstico brasileiro, líder no número de destinos atendidos e com previsão de receita de R$ 4,2 bilhões este ano. O negócio ocorre cerca de um ano após a TAM assinar uma carta de intenção de compra de 31% da Trip, opção que não foi exercida.
A negociação resultou na criação da holding Azul Trip, controladora das duas companhias aéreas. Os acionistas da Azul serão donos de 67% do grupo, e o restante ficará nas mãos dos controladores da Trip. As empresas tratam a operação como uma fusão, mas o mercado enxerga o negócio como uma aquisição da Trip pela Azul. "Fusão entre empresas com participações desiguais tem mais cara de aquisição", disse o sócio-diretor da consultoria de fusões e aquisições Naxentia, Vincent Baron.
A fusão, porém, faz dos grupos Capriolli e Águia Branca, donos da Trip, os maiores acionistas da holding Azul Trip. Há uma semana, eles recompraram 26% das ações da Trip que estavam nas mãos da americana SkyWest e se tornaram os únicos controladores da companhia, com participação igualitária. "Um negócio não tem a ver com o outro. Mas aceleramos a compra de ações da SkyWest para evitar qualquer conflito societário", disse o presidente da Trip, José Mário Capriolli.
A Azul tem capital distribuído nas mães de fundos como Gávea, TPG e Weston Presidio e do fundador David Neeleman.
Azul e Trip aguardam o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para começar a integrar as empresas. Após as aprovações, devem integrar suas malhas e adotar uma marca única. Oficialmente, Azul e Trip afirmam que farão estudos para escolher a marca mais forte, mas fontes do mercado de aviação disseram ao Estado que a marca Azul prevalecerá.
Negociação. A associação de Azul e Trip azedou os planos da TAM de ter um braço regional. A TAM assinou em março do ano passado uma carta de intenção de compra de 31% da Trip. Mas, segundo Capriolli, a empresa perdeu o direito de preferência na aquisição em janeiro último.
A TAM concentrou seus esforços em concluir sua fusão com a chilena LAN no decorrer do ano passado, o que deixou a negociação com a Trip mais lenta. "Quando eles entraram nesse processo, acho que ficaram muito envolvidos. Às vezes, uma organização não consegue maturar tantas fusões e aquisições ao mesmo tempo. Então, vimos que o 'timing' não seria mais compatível", disse Capriolli.
Hoje, cerca de 5% das passagens da Trip são vendidas pela TAM, por meio de um acordo de code share (compartilhamento de voos). Tanto a TAM quanto a Trip disseram que o contrato está mantido, mas não informaram qual seu prazo de validade.
Destinos. A fusão com a Trip dará à Azul presença em 96 cidades entre as 108 que recebem voos regulares. É a maior cobertura em número de destinos no Brasil. Mesmo com 39,9% do mercado, a líder TAM voa para 42 cidades. A Gol, dono da 34,8%, atende 63 destinos. "Estamos interessados nas cidades médias porque elas crescem mais rápido (...). E os passageiros do interior poderão alimentar os voos entre as grandes cidades", disse Neeleman.

Gol anuncia demissão 190 tripulantes



No início de abril, 131 funcionários já haviam sido demitidos

01 de junho de 2012 | 9h 45

Glauber Gonçalves e Eulina Oliveira - Agencia Estado

SÃO PAULO - A Gol anunciou nesta sexta-feira a demissão de 190 tripulantes. Segundo comunicado da empresa, os desligamentos de funcionários ocorrem "dando continuidade ao seu processo de adequação à nova realidade do mercado, para manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação". A informação de que a Gol planejava novas demissões foi adiantada pela Agência Estado em 9 de maio. No início de abril, 131 funcionários já haviam sido demitidos.
A companhia não esclareceu quantos desses 190 tripulantes demitidos são pilotos, copilotos e/ou comissários de bordo. Ainda conforme o comunicado, a Gol "está em constante diálogo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas".
A entidade representativa de pilotos, copilotos e comissários já esperavam a nova rodada de demissões. "Várias turmas de comissários estão com suas escalas sem voos. Esse número gira em torno de 150. Então, as pessoas já estão imaginando quem são os possíveis demissionários", disse o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Sergio Dias.
Comentário:
Na aviação Brasileira  desde os anos setenta o filme se repete,  empresas surgem dizendo que não cometeriam os mesmos erros das antecessoras  porem seguem a mesma cartilha: primeiro os tripulantes pagam o pato, em seguida os passageiros com aumentos e atrasos  finalmente põem a culpa no “custo Brasil” que é apenas parte do problema, a raiz de tudo esta no amadorismo dos administradores, falta de estratégia a longo prazo e oba-oba de promoções com passagens abaixo do custo.