segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Evitem viajar nos finais de mês


Após um fim de semana conturbado nos aeroportos do País, a expectativa é que ocorram mais atrasados nesta segunda-feira. Até as 8h de hoje, 51 (9,8%) voos domésticos sofreram atrasos em todo País e 25 (4,8%) foram cancelados.
No último domingo, a TAM cancelou todos os voos do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para Porto Alegre e Florianópolis a partir das 15h. A empresa havia afirmado que o problema é causado por "readequação da malha".
Hoje a TAM tem 33 (18,2%) voos atrasados em todo País e 19 (10,5%) cancelados.
Fonte TERRA



Desculpas à parte, a verdadeira razão de atrasos e cancelamentos de voos em final de mês é o o estouro do limite de horas dos tripulantes. Este problema pelo visto vai continuar pelos próximos anos, pois alem de todas empresas nacionais pouco investirem na formação de pilotos, também os submetem a condições desumanas de trabalho, por este e outros motivos comandantesde larga experiência preferem trabalhar no exterior onde o respeito profissional impera e a remuneração é adequada.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A380 Salvo pela competência da tripulação







Damage to Qantas plane. Source: HWT Image Library
A QANTAS A380 was a flying wreck after an engine exploded last week, shooting metal through fuel tanks.
Last week's mid-air emergency off Singapore also badly damaged a wing, which may have to be replaced.
The Herald Sun can reveal the full list of damage as the big jet was nursed back to Singapore on three engines.
When it touched down the fuel systems were failing, the forward spar supporting the left wing had been holed and one of the jet's two hydraulic systems was knocked out and totally drained of fluid.
Sources compared the A380 to the Memphis Belle, the World War II bomber that struggled back to England from Germany on its final mission and became the subject of an award-winning 1990s Hollywood movie by the same name.
Richard Woodward, vice-president of the International Air Pilots' Federation, told the Herald Sun yesterday that the lesson from the near disaster was the value of an experienced flight crew.
"There was a wealth of experience in the cockpit, even the lowest ranked officer on board had thousands of hours of experience in his former role as a military flying instructor," said Capt Woodward, himself an A380 pilot on leave from Qantas.
As another senior pilot said: "It is bad enough for an engine to explode in mid-air let alone lose so many secondary systems".
Investigators found shrapnel damage to the flaps, a huge hole in the upper surface of the left wing and a generator that was not working.
The crew could not shutdown the No. 1 engine using the fire switch.
As a result the engine's fire extinguishers could not be deployed.
Captain Richard de Crespigny, first officer Matt Hicks and Mark Johnson, the second officer, could not jettison the volume of fuel required for a safe emergency landing.
With more than 80 tonnes of highly volatile jet kerosene still in the 11 tanks -- two of which were leaking -- they made an overweight and high speed approach to Changi Airport.
Without full hydraulics the spoilers -- the hinged flaps on the front of the wings -- could not be fully deployed to slow the jet.
The crew also had to rely on gravity for the undercarriage to drop and lock into place.
On landing they had no anti-skid brakes and could rely on only one engine for reverse thrust -- needing all of the 4km runway at Changi to bring the jet to a stop.
The three crew have been interviewed by Australian investigators and cleared to return to duties.
Industry sources said the damage will almost certainly put the airline's flagship jet -- the Nancy Bird-Walton -- out of service for months.
Investigators found that an oil fire may have caused the engine to explode.
Details of the stricken jet's problems were revealed yesterday in an emergency directive by the European Aviation Safety Authority.
The authority made it mandatory for airlines with the now suspect Rolls-Royce Trent 900 engines to make checks for excess oil.
If not detected, excess oil can cause a fire and ultimately result in "uncontained" engine failure, with potential damage to the aeroplane and to people or property on the ground.
Qantas made it clear it will keep its six superjumbos grounded indefinitely and has rearranged flight schedules using substitute aircraft.
"The specific checks mandated by the directive were already being carried out by Qantas in conjunction with Rolls-Royce," it said.
"Qantas's A380 aircraft will not return to service until there is complete certainty that the fleet can operate safely."
easdowng@heraldsun.com.au

heraldsun.com.au

WHAT WENT WRONG ON QF32
Damage to the A380
1 Massive fuel leak in the left mid fuel tank (there are 11 tanks, including in the horizontal stabiliser on the tail)
2 Massive fuel leak in the left inner fuel tank
3 A hole on the flap fairing big enough to climb through
4 The aft gallery in the fuel system failed, preventing many fuel transfer functions
5 Problem jettisoning fuel
6 Massive hole in the upper wing surface
7 Partial failure of leading edge slats
8 Partial failure of speed brakes/ground spoilers
9 Shrapnel damage to the flaps
10 Total loss of all hydraulic fluid in one of the jet's two systems
11 Manual extension of landing gear
12 Loss of one generator and associated systems
13 Loss of brake anti-skid system
14 No.1 engine could not be shut down in the usual way after landing because of major damage to systems
15 No.1 engine could not be shut down using the fire switch, which meant fire extinguishers would not work on that engine
16 ECAM (electronic centralised aircraft monitor) warnings about the major fuel imbalance (because of fuel leaks on left side) could not be fixed with cross-feeding
17 Fuel was trapped in the trim tank (in the tail)creating a balance problem for landing
18 Left wing forward spar penetrated by debris

Pelas fotos, lista de danos , e informações somente agora disponibilizadas podemos concluir graças a uma tripulação extremamente competente a explosão do motor dois do Airbus não acabou em tragédia
Este quase acidente coloca um ponto de interrogação sobre a segurança do maior avião de passageriros do mundo e dos motores RollsRoyce.
Os motores da série Trent que começaram com -500 estão presentes em milhares de aeronaves são modernos eficientes e econômicos, porem desde as primeiras séries tem apresentado problemas incipientes com o sistema de óleo. Na série 900 que é usado pelo A380 e na 1000 que será usado pelo Boeing 787 este problema aumentou. Antes da explosão do motor do avião da Qantas ocorreu uma problema semelhante com um motor de série 1000 durante um teste na Boeing. Estes dois modelos de motores são praticamente iguais, portanto a fabricante Inglesa terá muito trabalho para recuperar a sua imagem que ficou arranhada.
O Airbus A380 mostrou muitas fragilidades para um avião deste porte, vejam extensa lista de danos no final do artigo escrito na língua inglesa, o que é inaceitável que muitos sistemas essenciais ao voo sejam afetados por uma falha grave de um motor.
O que ocorreu lembra muito um acidente que aconteceu com um DC10 ande a explosão do motor dois ocasionou a perda dos tres sistemas hidráulicos, obrigando o fabricante à fazer modificação para o problema não repetir.
Certamente este acontecimento tornara necessário a implantação de muitas alterações no A380, alguns sistemas terão que ser ré-arranjados, outros protegidos. Portanto a fabricante Européia terá muito trabalho para recuperar a confiança no seu maior avião.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lembranças de um herói do ar



Publicada em 08/11/2010 às 18h07m O Globo
Artigo do leitor Benito José Mussoi
Quase ninguém lembrou, mas no final do mês de outubro faleceu aqui no Rio de Janeiro, aos 90 anos, um personagem memorável da história da aviação civil brasileira. Trata-se do ex-comandante e diretor da Varig Goetz Hertzfeld.
Nos idos de julho de 1949, o comandante pilotava um avião de passageiros que voava entre o Rio de Janeiro e Porto Alegre, transportando um grupo de universitários que retornavam de uma viagem à Bahia. Quando faltavam poucos minutos para a chegada e o avião já sobrevoava a Serra Gaúcha, começou um incêndio a bordo, que obrigou o comandante a fazer um pouso de emergência no meio de uma floresta.
Entre os passageiros estava um jovem estudante que possuía de brevê de piloto civil. Ao notar a situação de perigo, o rapaz prontificou-se a colaborar, segurando a porta principal do avião, a fim de evitar que a mesma empenasse com o choque do pouso forçado e impedisse a saída dos passageiros.
Enquanto isso, a fumaça inundava a cabine de comando, tirando a visibilidade do piloto. Como naquela época os aviões ainda não eram a jato, tampouco pressurizados, o comandante Goetz abriu a janela dianteira da cabine para executar a crítica manobra do pouso forçado. Com a forte corrente de ar gelado gerada pela abertura da janela, o comandante teve seu rosto inteiramente queimado.
A manobra de emergência foi um sucesso, e poupou a vida de quase todos os passageiros. Porém, com o choque do pouso forçado, o estudante que ajudava na porta foi projetado para fora do avião, morrendo instantaneamente. Ele era filho de um importante advogado e político gaúcho, Adroaldo Mesquita da Costa, que então era o Ministro da Justiça do Brasil.
Trágica e ironicamente, foi o próprio Adroaldo quem foi ao hospital em Porto Alegre entregar ao comandante sobrevivente uma condecoração especial da Governo brasileiro.
Por ter tido a oportunidade de ser apresentado, anos mais tarde, ao Comandante Goetz, quando ele exercia o cargo de Diretor de Operações da Varig, sinto-me motivado a lembrar este trágico e heróico fato, que emocionou o Rio Grande do Sul há mais de 60 anos. Que sirva como memória, além de manifestação de respeito e solidariedade às familias Hertzfeld, Mesquita da Costa e demais vítimas deste episódio.

domingo, 7 de novembro de 2010

Brasil precisa formar 100 pilotos a mais por ano para atender à demanda



Por trás das panes aéreas de 2010 está o déficit no setor, que aumenta com a saída de profissionais para outros países emergentes
07 de novembro de 2010 | 0h 00
Nataly Costa - O Estado de S.Paulo
Em 2010, duas panes aéreas por falta de tripulação revelaram o fantasma da aviação comercial: vai faltar piloto no País. Desde 2008, licenças emitidas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para piloto de linha aérea caíram quase pela metade. Mas o transporte aéreo cresceu 27% em um ano. Em jogo, está a segurança do passageiro, já que a urgência de mão de obra força empresas a contratar profissionais com menos experiência, dizem especialistas.
A grande dificuldade do setor, segundo a própria Anac, é o alto custo da formação e a debandada dos pilotos para outros mercados emergentes, como Ásia e Oriente Médio. Só na Emirates, que tem sede em Dubai, mais de cem pilotos são brasileiros.
Coincidentemente, é o mesmo número de profissionais que vai faltar anualmente para o mercado nacional. "Pelo menos até a Copa de 2014, vamos precisar de no mínimo cem pilotos a mais por ano além do que temos hoje, em uma estimativa bastante conservadora", afirma o superintendente de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas da Anac, Paulo Henrique de Noronha. "Se a aviação crescer 25% até 2014, vai faltar piloto, sim. E pode ser pior, pode crescer 50%."
Frota. Com o brasileiro viajando cada vez mais - os aeroportos da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) ganharam 20 milhões de passageiros em um ano -, empresas investem em novas rotas e aeronaves, o que demanda mais tripulação. Pelo menos 40 novos aviões foram incorporados às frotas das quatro maiores companhias do Brasil até setembro - TAM, Gol, Azul e Webjet.
Pelo Código Brasileiro de Aeronáutica, isso implicaria em no mínimo 200 novos pilotos, cinco para cada aeronave. A Anac emitiu apenas 192 licenças PLA (piloto de linha aérea) de janeiro a julho deste ano.
"Autoescola". A necessidade de mão de obra esbarra no processo de formação de um piloto, que não é simples. "Demora, é cara e ele não entra na empresa do dia para a noite, precisa de experiência. Em certo ponto, é até uma atividade elitista", explica o diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), comandante Ronaldo Jenkins.
"É como uma autoescola, porque ele tem de pagar pelas aulas práticas. E a hora de voo custa hoje, em média, R$ 350", explica Mário Renó, dono da escola de aviação TAS, em São José dos Campos. "A Força Aérea Brasileira já foi responsável por suprir o mercado, hoje não mais. Depois vieram as escolas das empresas, como Varig e Vasp, que eram ótimas e forneciam gente para todo o mercado. Agora é por conta dos aeroclubes", explica.
"Por baixo dos panos, sabemos que tem empresa contratando profissionais com experiência bem baixa", conta Paulo Eduardo Santos, piloto de companhia aérea há 12 anos. "Se por um lado ajuda quem está em formação, por outro prejudica a segurança do passageiro."
"Antes, ninguém entrava com menos de 4 mil horas de voo. Hoje, você já contrata piloto com mil horas", diz Jenkins.
Comentario:
A falta de pilotos é uma realidade mundial, porem aqui no Brasil o problema e pior principalmente por culpa da próprias empresas que quase nada investem em formação e treinamento, alem disto as condições de trabalho são estressantes: excesso de horas, salário abaixo da média mundial, pressão para trabalharem em condições marginais de segurança, planos de carreira inadequados ou inexistentes,entre outros.
As empresas e a Anac deveriam fazer uma pergunta a os cerca de mil pilotos Brasileiros oriundos da Varig Vasp e Transbrasil que estão no exterior para saber porque preferiram sair do pais à voar nas atuais empresas aéreas nacionais, com certeza teriam uma surpresa em verificar que o item salário não será a resposta predominante.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

AIRBUS A380 QANTAS EM IMAGENS 360º







Vejam em todos os ângulos possíveis esta fantástica maquina voadora, com suas quatro classes: First, Busines, Economy premiun, e a Economy. Um verdadeiro show de imagens e luxo abordo.
Clique aqui para as imagens em 360º
Colaboração Sandra Bose