domingo, 14 de fevereiro de 2010

K7, O monstro voador Russo




Criado na Rússia na década de trinta voou onze vezes antes de despencar, matando quinze pessoas.
Konstantin Kalinin, o projetista, queria construir mais dois aviões, mas o projeto foi cancelado, posteriormente Kalinin foi executado a mando de Stalin. Evidentemente naquela época falhar em um projeto caro era inadmissível.
Ele também tem hélices na parte traseira das asas alem das doze na parte da frente. O tamanho seria equivalente ao do Empire State Building, e você achava que o Boeing 747 era grande ...
Não era apenas um punhado de motores, confira os canhões que a coisa estava carregando, pois na década de 1930 o exército russo estava obcecado pela idéia da criação de grandes aviões.
Naquela época o objetivo era ter tantas hélices quanto possível para ajudar a impulsionar essas fortalezas enormes, pois propulsão a jato ainda não existia. Por causa dos níveis elevados de sigilo de tais projetos atualmente existem poucas fotos deste monstro voador.
Ainda assim, nas fotos em anexo você pode ver o avião tal como era.
Você pode imaginar o que seria estar sentado nesta coisa quando os canhões disparassem!
Parece algo saído de um romance de Júlio Verne.

Adaptação de texto da internet repassado por Ivan Martins
fotos internet

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Rotor traseiro dos Helicópteros, uma fonte de problemas.


Lamentável, mais um acidente com helicóptero por problemas do rotor de cauda. É impressionante a grande quantidade de problemas envolvendo o “ calcanhar de Aquiles” que é o rotor de cauda de praticamente todos tipos de helicóptero, toda vez que estas aeronaves perdem o controle girando significa falha no referido mecanismo.
Estes rotores são acionados pelo motor principal através de um longo eixo com engrenagens mudando o ângulo de giro em noventa graus.
É hora dos fabricantes pensarem num sistema de emergência com a finalidade de manter a rotação do rotor de cauda por dois minutos no caso de falha do sistema mecânico de transmissão.
Este sistema poderia ser elétrico ou movido por ar comprimido acionando uma pequena turbina acoplada diretamente ao eixo do referido rotor, isto daria tempo para os pilotos efetuarem em pouso seguro

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A QUEBRA PROPOSITAL DA VARIG


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

Por Lina Maria Alves Pires

Excelentíssimos Juizes, venho por meio deste denunciar um crime de lesa-pátria causado pelo poder concedente. Revelarei a engrenagem latrinária que funciona muito abaixo dos esgotos dos encanamentos desse governo, toda a tentativa de supressão de nossos direitos para que todas as instâncias do judiciário fiquem a par do nosso sofrimento e façam prevalecer a moral, a ética e a dignidade deste país, interpretando e aplicando as leis na forma de direito e justiça.

Vossas Excelências têm a nobre tarefa de proteger a constituição. Se a lei MAIOR não for respeitada, então não haverá mais o que celebrar, pois para um país ser respeitado por outras nações é necessário respeitar seus CIDADÃOS. Não permitam que esse governo de rótulo democrático que destruiu a maior empresa da América Latina continue burlando o judiciário em benefício de seus próprios interesses.

Assim como V. Excelências, nós gostaríamos de ver a justiça reconhecida, se não por todos, ao menos pela maioria de nossos concidadãos. Todos almejamos por uma reforma, mas não in pejus (para pior) e sim uma reforma que não viole os direitos e garantias, uma reforma com vistas a termos acesso a um processo menos burocrático, mais veloz e principalmente mais humano.

O serviço aéreo no Brasil é uma concessão pública, por isso as mudanças das políticas governamentais têm impacto direto no setor. Culpar gestores ou acionistas pela crise que a empresa enfrentou é desconhecer a realidade do mercado. No final do governo de Fernando Henrique Cardoso a VARIG foi alvo de uma tentativa de golpe que envolveu ex ministros e credores.

Em 1991 as empresas brasileiras possuiam 59% do market-share e quando o governo brasileiro abriu o mercado para as estrangeiras, elas passaram a possuir 75% do market-share enviando anualmente mais de US$ 1 bilhão para suas matrizes (EUA - evasão de divisas) e as empresas nacionais passaram a possuir 25% do market-share.

A Varig passou a voar com prejuizo, já que as tarifas praticadas pelas concorrentes estavam abaixo do custo (tarifa predatória). Depois vieram os congelamentos das passagens aéreas (plano Bresser, Verão,Collor e a crise financeira no governo de F.H.C.). Cada vez que um avião realizava um vôo internacional e pousava em solo brasileiro pagava em dolar as taxas aeroportuárias. Cobrar em dolar para uma empresa nacional, por serviços prestados no Brasil é INCONSTITUCIONAL.

Em 1990 (há 20 anos) a Varig e outras empresas entraram com uma ação contra a União devido ao congelamento dos preços das passagens por perdas de planos econômicos. A Transbrasil foi indenizada (Jurisprudência). Em 2004 o STJ julgou procedente o pedido da Varig. Inúmeras vezes a União entrou com recursos visando impedir o pagamento da indenização.

Temendo uma derrota o governo propos negociar. NUNCA HOUVE INTERESSE DO GOVERNO EM PAGAR ou ajudar a Varig, pelo contrário sempre houve fortes interesses visíveis na eliminação da empresa. Na época o governo federal já devia R$ 6 bilhões quantia mais que suficiente para recuperá-la e proteger os próprios cofres públicos.

Em 2000 a Varig apresentou um plano de reestruturação ao BNDES onde requeria um aporte de US$ 400 milhões. FOI NEGADO. Em 2005 foi apresentado ao BNDES um projeto de recuperação solicitando aporte de US$ 70 milhões (NEGADO).

Mas o BNDES emprestou a Hugo Chaves (Venezuela) mais de US$ 700 milhões para concluir a obra superfaturada de uma ponte sobre o Rio Orinoco. Lula deu US$ 1 Bi a Cuba para que Fidel faça lá o que precisa ser feito aqui. O BNDES emprestou a ELETROPAULO, meio bilão de dolares. Em 2003 o governo injetou R$ 8 bilões nas companhias do setor elétrico. A Light deu um rombo de R$ 1 Bi aos cofres públicos.

Diante de tantas vantagens obtidas por estas multinacionais e o envolvimento delas em atos danosos ao país o governo NUNCA quis usar da mesma generosidade, interesse e empenho para ajudar uma empresa genuinamente brasileira, que em 1998 tinha um patrimônio líquido de R$ 2 bi, uma credibilidade internacional que nenhuma outra alcançou.

Uma aeronave da Varig valia 30% acima do valor do mercado pela excelência de sua manutenção, uma empresa que nos últimos anos faturou + de US$ 30 bi, que levou a bandeira brasileira aos 5 continentes durante 80 anos, que foi a maior empresa da América Latina e colocada no ranking da IATA entre as 30 maiores do mundo, que trouxe divisas para o Brasil, que gerou + de 100 mil empregos diretos e indiretos, que em 1998 transportou 27.747.000 pessoas em rotas para fora do país.

O governo LULA com um gesto de mediocridade política reduziu a empresa a uma massa falida e permitiu que fosse vendida por um preço vil ( 24 milhões de dolares) ao capital estrangeiro e revendida por 320 milhões de dolares para a GOL com o apoio incondicional de Roberto Teixeira.

O governo LULA chegou ao poder defendendo o trabalhador, mas, contraditariamente, foi responsável pela demissão de milhares. Muitos variguianos faleceram, vítimas do desgosto, do desespero e da desesperança com que assistiram suas famílias sofrerem todo o tipo de necessidade.

O AERUS (nossa previdência privada) sofreu intervenção por apresentar grave situação financeira. Em 2001 já havia sido solicitada a intervenção. O ministro da previdência e a SPC foram informados que a patrocinadora estava em atraso no pagamento de suas obrigações e que o AERUS estava manipulando balanços adotando taxa de retorno dos fundos dissociada da realidade do mercado.

Foi impetrado mandado de segurança com pedido de liminar contra ato OMISSO DO MINISTRO DA PREVIDÊNCIA que não apreciou o pedido de intervenção (processo 008750 D.J. 02/12/2002) e mandado de segurança 8.750 D.F. (2002) 0151068-4. A SPC é o órgão responsável pela fiscalização dos fundos de previdência privada.

A VARIG DEVE R$ 3 BI PARA O AERUS, DÍVIDA QUE SÓ PODERÁ SER PAGA COM UMA VITÓRIA NA AÇÃO DE DEFASAGEM TARIFÁRIA. O AERUS foi concebido com 3 tipos de contribuição: patrocinadora (Varig), funcionários e recursos aportados por usuários de serviços aéreos (3ª fonte). Essa 3 ª fonte foi calculada na base de 3% das tarifas de vôos domésticos. Foi criada em 1982 com o propósito de funcionar durante 30 anos.

Em Maio de 1991 o GOVERNO FEDERAL CANCELOU a fonte (22 anos antes do programado). O AERUS entrou com uma ação contra a UNIÃO FEDERAL (ação 2003.3400.03154-6) para ser ressarcido pelos fundos não arrecadados. A Ação está no gabinete do desembargador Moreira Alves (gab.moreira.alves@trf1.com.br).

A Ação de defasagem tarifária foi dada em garantia real da dívida da Varig para com os planos I e II do AERUS . Os valores que almejamos que a União pague serão incorporados ao patrimônio dos referidos planos. O Governo Federal é responsável pela situação atual do AERUS.

Faço um apelo para que a JUSTIÇA exerça sua função precípua, que enxergue a urgência dos julgamentos dessas ações e que não permita que continuemos a ser órfãos de qualquer direito.

Lina Maria Alves Pires (ex comissária da Varig

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Os perigos das tempestades de verão (granizo)






Estas fotos do Airbus A321 prefixo MXA da TAM vôo 3052 dia 25 jan. mostra os perigos presentes nas tempestades de verão, porem fica a pergunta: como que um avião moderníssimo equipado com radar de ultima geração e avançados sistemas de comunicação e navegação não conseguiu desviar da tempestade de granizo? .
Pelas fotos nota-se que os danos colocaram em risco a integridade da aeronave.

Voando em um Graf Zeppelin...

Esta película é uma relíquia de 1932.
Sobrevoam-se as ilhas oceânicas brasileiras, inclusive Fernando de Noronha, e depois uma parada em Recife, para pernoite. No dia seguinte, na rota Salvador-Rio, vê-se um grande veleiro encalhado numa praia e ainda se cruza com um grande avião-postal da época, até o pouso em Santa Cruz, atual Base Aérea de Santa Cruz, da FAB. O Graf também passou pelo RS - existem fotos de Poa e Pelotas - deve ter sido pela volta de 1930 . Levou 68 horas da Europa - não da o local de saida - até descer na cidade de Pernambuco . Aparece também Fernando de Noronha , que na época não tinha a fama de hoje . Deve haver fotos de outros locais , mas lembrar que então a Deutschland Flug deveria estar guardando as mesmas para uso futuro.... Este filme provavelmente mostra as primeiras rotas aéreas ligando a Europa e America do Sul, tempos heróicos. Colaboração: Ivan Martins