domingo, 8 de março de 2009

UM NOVO FATOR DE RISCO

Turkish Airlines vôo TK 1951 25 Fev. 2009 Holanda, Continental Airlines voo3407 12 Fev. 2009 Bufalo USA. TAM voo3054 17 Jul 2007 São Paulo.
Poderiam estes três acidentes ter algo em comum?
O nível de automatismo das aeronaves atuais atingiu um fantástico desenvolvimento, praticamente todas em condições normais são capazes de decolar voar e pousar quase sem interferência humana, isto facilita muito a vida dos pilotos.
Porem apesar dos constantes treinamentos de panes em simuladores os tripulantes em operação normal passam a confiar totalmente nos sistemas automáticos pois uma falha significativa é um evento muito raro.
Todos estes sistemas são interligados portanto uma falha de hardware ou software em um sistema tem implicações em outros podendo causar reações
Inesperadas e não previstas nos manuais.
Quando a aeronave esta fora da fase critica, pousos e decolagens, existe tempo para o piloto assumir o controle desligando os sistemas envolvidos no caso de falha.
Nas fases criticas quando ocorre uma falha a situação normal e o sistema emitir um aviso sonoro e desacoplar entregando a operação ao piloto, porem pode acontecer problemas de erros de instrumentos que levam os computadores a tomar attitudes inesperadas com os pilotos tendo apenas alguns segundos descobrir o problema e assumir o controle.
Conforme relatórios preliminares nos três acidentes citados a interpretação errônea de dados por parte dos sistemas automáticos foi decisiva para os acidentes não permitindo reação apropriada por parte da tripulação e induzido a tripulação a erro de interpretação.
No caso TAM por problema de posição de manete ou de um micro switch não permitiu a abertura dos spoilers, esta não foi a única causa do acidente porem sem duvida foi decisiva.
O 737 da Turkish por erro de altímetro teve uma subida redução de potencia na curta final os poucos segundos que os motores demoram para acelerar não foram suficientes para impedir a queda devido à baixa altura em que ele se encontrava.
O avião da Continental na aproximação final com sistema automático mudou repentinamente o ângulo de decida de-+ 10 graus negativos, que é normal, para 30 graus positivo, a suspeita é que tenha sido provocado por gelo, provocando uma subida redução da velocidade não permitido reação dos pilotos.
Este são apenas três exemplos de um problema que vem provocando muitos acidentes e incidentes mundo afora. Acho que esta na hora de repensar a maneira de operar estas maravilhas tecnológicas bem como os métodos de treinamento utilizados. Também tornar mais rigorosas a rotinas de manutenção.
Talves em etapas curtas e em condições favoráveis de tempo rota e trafego voar somente usando apenas instrumentos básicos, deixando os sistemas automáticos em stand-by, adotar como norma pelo menos quinze porcento das horas de vôo nas condições referidas.080209

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