quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

A NOVELA DOS CAÇAS DA FAB


05/01/2010 - 03h41
FAB prefere caça sueco a francês
da Folha Online
O caça francês Rafale, da empresa Dassault, ficou em terceiro e último lugar no relatório técnico que a Aeronáutica entregou ao ministro Nelson Jobim (Defesa) sobre o projeto de compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira. O Gripen NG, da sueca Saab, foi o mais bem avaliado, e o F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, ficou em segundo.
A informação exclusiva consta em reportagem da colunista Eliane Cantanhêde, da Folha, cuja íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL.
O resultado tende a gerar constrangimentos no governo e mais atrasos para a decisão sobre o projeto ao contrapor a avaliação técnica da Aeronáutica à preferência política do presidente Lula e da área diplomática pelos franceses. A decisão pró-Rafale chegou a ser anunciada em nota oficial, em setembro; o governo recuou após repercussão negativa na FAB e entre concorrentes.
O Planalto pode ignorar o relatório e ficar com o Rafale ou desagradar à França e optar pelo Gripen NG. Formalmente, Lula pode escolher qualquer um dos três.
De acordo com a reportagem, o "sumário executivo" do relatório da FAB, com as conclusões finais das mais de 30 mil páginas de dados, apontou o fator financeiro como decisivo para a classificação do caça sueco: o Gripen NG, até por ser monomotor e ainda em fase de projeto (se baseia no Gripen atual, uma versão inferior em performance), é o mais barato dos três concorrentes finais.

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O relatório técnico elaborado por oficiais da FAB com cerca de 30000 paginas mostra que dos três o avião sueco GRIPEN e o mais adequado na relação custo beneficio e tecnologia também fica claro que o Frances RAFALE alem de ser extremamente caro não é adequado e bem visto por quem entende do assunto, certamente os problemas de peças de reposição e manutenção enfrentados pela frota de Mirages pesaram na escolha.
Por outro lado devemos pensar numa frase muito usada pelos americanos “superioridade aérea”, vejamos, o avião Sueco é um monomotor, por este motivo tem alcance limitado e sendo um caça leve não consegue lavar muitos armamentos. O F18 Hornet neste ponto leva uma grande vantagem, pois é bimotor com isto carrega muito mais armamentos e partindo de Brasília pode atingir toda America do Sul com exceção da patagônia. Somos um pais pacifico, entretanto não podemos a ter apenas arma de defesa, necessitamos impor respeito, e isto implica em superioridade aérea, por estes motivos mesmo o “pacote dos Suecos ser mais bem elaborado” devemos avaliar que o avião americano vem de uma família que começou com o F4, tem mostrado ser muito robusto e já esta na terceira geração enquanto o outro esta em fase de testes.
Para problemas de combate de trafico de drogas e contrabando temos o Super Tucano e o AMX que dão conta do recado e são muito econômicos, reservando os supersônicos para problemas mais complexos.

Um comentário:

  1. A Novela já é longa demais. Já cançou. Deveríamos tirá-la do ar. Tudo começou no governo de 8 anos do presidente FHC com o seu FX1. E tudo foi só palavrório. Na época consideravam os obsoletos Mirage 2000 Br a melhor opção frente ao F-16 ou F-18 ou SU-30. Nos 8 anos de governo Lula, tudo continuou só no palavrório (o FX2 nos delírios de Jobim: Rafale, F-18, Gripen, SU-35 e até o projeto do T-50 russo foi sondado). Mas tudo continuou no papel. Agora vem o FX3? Já se passaram quantos anos mesmo? Serão outros 8 anos de palavrório e papelada? Mais quantas recepções aos lobistas? No final tudo acabará em esquadrões de aviões de papel para a FAB, armados com canhões de palavrórios, mísseis de eloquência e retórica política. O governo quer esperar para conseguir melhores preços e pelo orçamento. Se continuar esperando poderia comprar tudo depois bem baratinho - quando tudo já for sucata sendo vendida pelo peso. O Brasil já comprou sucata no governo FHC para a Marinha: o NAe São Paulo e seus A-4 obsoletos. Pagou baratinho!!!!

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