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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

TAM anuncia acordo para fusão com a chilena LAN


Acordo criará uma das maiores aéreas do mundo, diz TAM.
Marcas serão mantidas, segundo comunicado enviado à CVM.
Do G1, em São Paulo


A TAM, maior companhia aérea do país, anunciou nesta sexta-feira (13) acordo para a fusão de suas operações com a chilena LAN.
"As companhias aéreas do grupo oferecerão operações de passageiro e carga para mais de 115 destinos em 23 países, provendo transporte de carga em toda a América Latina e em boa parte do mundo. O grupo operará uma frota de mais de 220 aeronaves e terá mais de 40 mil funcionários. Em 2009, as empresas somaram mais de US$ 8,5 bilhões de receita, 45 milhões de passageiros transportados e 832.000 toneladas de carga. Latam estará entre os maiores grupos de companhias aéreas do mundo em termos de tamanho, lucratividade e alcance de mercado", afirmou a TAM em comunicado.
Marcas
A nova companhia vai levar o nome de Latam. As duas marcas, no entanto, devem ser mantidas. As sedes das empresas em Santiago e em São Paulo também serão mantidas.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Aeroporto de Congonhas, horário de operação





Quando no século passado foi criado o aeroporto de Congonhas era um local bastante afastado do centro, no local predominavam chácaras. A presença do aeródromo foi o estopim para o desenvolvimento imobiliário da região.
Diante disto podemos afirmar que todos que moram nas cercanias do local referido quando optaram por residir na região pesaram os prós e contras dos bairros próximos e certamente aram sabedores da presença do aeroporto e todas as suas implicações.
Congonhas é de importância vital para a cidade de São Paulo por estes motivos não têm cabimento restringir o horário de operação das 07h00min as 22h00min. Temos que considerar ainda que as atuais aeronaves têm níveis de ruído baixos, alem disto a cidade acorda antes das sete e dorme depois das vinte três horas, dito isto, entendo que as operações devem ser liberadas das 6:00 às 23h10min para decolagens e das 06h00min às 23h50min para pousos.

sábado, 6 de março de 2010

Sem teto para voar - Cora Rónai




Podíamos até ser de quinta, mas a Varig era de primeira.

Houve um tempo em que o Brasil era um país subdesenvolvido. Ora, como era muito triste ver tanta gente desenvolvida vivendo num país subdesenvolvido, um gênio desses que andam por aí achou a saída perfeita para o problema: inventou uma nova expressão e passamos a ser um país em desenvolvimento, coisa que em muito melhorou a auto-estima das gentes. Isso se deu mais ou menos na mesma época em que gênios de outras partes do mundo criavam o termo "terceiro mundo" – que, aliás, nunca entendi direito, não por não saber diferenciar o primeiro mundo do terceiro, mas por nunca ter descoberto quem seria, ou onde ficaria, o segundo.

Ainda assim, quando viajávamos, continuávamos sendo cidadãos de quinta, pois o país em desenvolvimento não permitia que tivéssemos cartão de crédito internacional. E, por conta da diferença estratosférica entre o dólar "oficial" e o dólar em pessoa, o verdadeiro, éramos limitados à compra de meia dúzia de dólares por viagem. Para quem ia a negócios ali na esquina, rapidinho, até funcionava; para quem saía de férias e pretendia passar o mês viajando, mal dava para a saída. De modo que, viva a marginalidade!, éramos todos obrigados a recorrer a doleiros.

Viajar carregando na carteira aquela dinheirama era arriscado e angustiante. Tinha quem escondesse tudo na meia ou na cueca (Genoíno não inventou isso, é calúnia), usasse bolsa por dentro da blusa, bolsos falsos por dentro das calças e outras tantas precauções mais ou menos inúteis. E essa atrapalhação toda ainda não era nada diante da diante da dificuldade de se alugar um carro sem cartão de crédito. Éramos obrigados a deixar as passagens nas locadoras, além de um depósito milionário, como garantia de bom caráter. O subtexto era claro e, de resto, plenamente justificável num mundo capitalista: não tem cartão de crédito, não tem qualquer outro crédito.
* * *
É claro que nem todo brasileiro passava por esses perrengues. Já então, gente de governo e políticos não se apertavam. Cartão internacional era com eles, com a vantagem de que nem ao menos pagavam a conta. A tradição, como se vê, vem de longe. Mas, assim como há o bom e o mau colesterol, havia também as boas exceções. Qualquer cidadão do maravilhoso país chamado Classe Média Alta que tivesse 50 mil dólares sobrando podia abrir uma conta lá fora e conseguir um cartão de crédito para circular feito gente pelo mundo civilizado. Era ilegal, e daí?

Eu pertencia ao time dos que tinham um bolso "secreto" costurado dentro dos jeans. Muitas vezes deixei de alugar carro para não passar pelo constrangimento de entregar à locadora a passagem e todos os meus bens terrenos. É um dos meus orgulhos de pobre; viajar como lixo nunca foi a minha idéia de um bom programa.
* * *
Andei me lembrando disso porque o crime cometido contra a Varig voltou ao noticiário. Retórica à parte, a Varig nos tirava do terceiro mundo e nos elevava, no melhor sentido, a outras alturas. Impossível não sentir orgulho ao chegar a qualquer aeroporto do mundo e, ainda lá de cima, avistar as "nossas" aeronaves lá embaixo.

E as agências? Não me lembro de ter passado por qualquer capital onde não houvesse uma bela agência da Varig, sempre bem localizada, sempre com água, cafezinho e bons atendentes em bom português, verdadeiras embaixadas informais, não raro mais acolhedoras e mais eficientes do que as oficiais.

Por trás, porém, havia o que sempre há por trás das nossas administrações. Já conhecíamos bem alguns dos pecados da Varig, da rasteira na Panair à demora em criar um programa de milhas. Hoje, sabemos que voávamos numa espécie de tapete mágico, numa quimera que, na realidade, estava afundada em dívidas.
* * *
Acontece que, a despeito disso, a Varig tinha algo muito mais precioso do que os seus aviões, prédios e outros bens materiais. Tinha uma experiência incomparável de Brasil. Sabia voar, porque tinha um time de profissionais extraordinários, que não se cria da noite para o dia. Enquanto a Varig viveu, a aviação brasileira funcionava, e inspirava confiança nos viajantes.

Qualquer guru da economia pode provar o contrário em meia dúzia de frases, mas estou convencida de que dinheiro não é tudo, nem na vida das pessoas, nem na dos países. O know-how da Varig; o conhecimento acumulado da sua maravilhosa rede de comandantes, engenheiros, comissários, mecânicos e funcionários de todo o tipo; tudo isso era um bem do Brasil, que qualquer governo decente e com um mínimo de visão teria lutado para manter.

Aos poucos, começa a vir à tona a história do assassinato premeditado de uma das mais queridas empresas brasileiras. Tarde demais. A Varig já não quer dizer nada. Os profissionais de que o país se orgulhava estão espalhados pelo mundo, a malha aérea que tão bem cobria o país se desfez, os preciosos slots dos aeroportos internacionais se perderam. Meia dúzia de compadres ficaram riquíssimos; o Brasil ficou incalculavelmente mais pobre.

Cora Rónai (O Globo, Segundo Caderno, 12.6.2008)

Colaboração João Angelo

sábado, 16 de janeiro de 2010

VASP , Da Gloria a Sucata










Fundada em 1932 A Vasp que a partir de 1935 foi estatizada pelo governo do estado de São Paulo, até a década de 1990 era reconhecida pela sua competência nas áreas técnicas e do grupo de vôo.
Nos anos 90 quando foi privatizada com a direção sendo assumida por pessoas leigas na área houve uma grande expansão da malha feita sem estudo de viabilidade, aliados a isto, na época muitos profissionais de larga experiência foram demitidos ou aposentados.
O resultado foi o colapso financeiro e técnico, a conseqüência foi que em 2004 cerca oito aeronaves foram proibidas de operar por problemas de manutenção, com a frota sucateada por falta de peças e dividas com fornecedores e funcionários em janeiro de 2005 o DAC cassou a autorização de vôo da empresa.
O caso esta nos tribunais enquanto isso toda frota e ativos viram sucata.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

YUNEEC 430-O AVIÃO ELETRICO




Antes do desenvolvimento dos telefones celulares havia muita pesquisa para o desenvolvimento de baterias mais eficientes, porem praticamente nada de novo aparecia no mercado, os telefones e os computadores portáteis deram o impulso que faltava para que novos tipos de baterias muito mais eficientes e leves chegassem ao mercado.
Este avião de dois lugares, apresentado em Oshkosh é o primeiro que usa eletricidade com combustível a ser lançado comercialmente em 2010 com preço estimado de oitenta e nove mil dólares, tem motor elétrico de 54HP, funciona com três a cinco baterias de lithium polymer de 130 V 30 AH, com autonomia estimada de noventa minutos a três horas.
Construído usando composites, com 13,7m de asa na verdade esta mais para planador que avião, porem sem duvida é um marco histórico voar usando exclusivamente força elétrica, há poucos anos isto nem era cogitado.
(Colaborou o F.E. Ivano Caron)

segunda-feira, 29 de junho de 2009