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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Inacreditável



Como Engenheiro de Vôo estou familiarizado com diversos sistemas de manutenção de vôo, segurança e conforto a bordo. Na aviação todos o sistemas são redundantes, isto é, muitos duplos sendo alguns essenciais ao voo triplos, com isto a falha de um ou mais sistema tem implicações mínimas na operação.

Um navio para se manter seguro necessita de propulsão, eletricidade e controle do leme. Alem de ter compartimentos estanques. Gostaria que algum engenheiro naval explicasse o motivo que em transatlânticos com mais de duzentos metros, isto é sem problemas de espaço, colocarem TODOS geradores no mesmo compartimento e os motores em outro, ambos abaixo da linha da água. Assim qualquer problema (Inundação, fogo ou outro ) deixa o barco a deriva.

Parecem que os projetistas destes transatlânticos não acreditam na lei de Murphy, a tragédia do Costa Concórdia é um exemplo dramático deste tipo de falha que tem acontecido a um nível assustador. Entendo que esta na hora de mudanças, isto é colocar um terço dos geradores em compartimento bem separado do restante e um quinto da força de propulsão também em compartimento isolado preferencialmente acima da linha da água. Engenheiros navais, mirem-se na aviação.